Vissaium Sonata VZ.23
IMAGEM E EDIÇÃO: Jorge Ctrl_Z e César Zembla
TIPOLOGIA: Vídeo
PÓS-PRODUÇÃO E PRETO E BRANCO: Turnipfields
DATA: 2012
N.º DE INVENTÁRIO: MF.2012.004
Memória Descritiva
Para esta obra utilizou-se uma câmara digital de bolso, um cartão de memória, software básico para a edição e outro menos básico para a pós-produção.
No processo de criação, a ideia base foi subverter o chamado “filme do Capitão Almeida Moreira”. A partir das imagens originais do filme de 1930, recriaram-se alguns momentos do original e avançou-se para o que teria sido se.
Quanto à intenção, essa, passou também por imaginar o que teria sido uma obra inspirada pelas vanguardas da época (ou mesmo anteriores). Poderá haver outras intenções, mas isso é segredo. E o espectador poderá ainda avançar com outras, claro.
A Falsidade Explicitada
Considerado desaparecido durante várias décadas, o chamado “filme do Capitão Almeida Moreira”, foi descoberto em 1990, na Casa do Miradouro, numa altura em que esta sofreu obras de remodelação. Devido ao seu valor histórico, a cópia então encontrada foi entregue à Cinemateca Portuguesa para que pudesse ser devidamente arquivada. Posteriormente, a Cinemateca procedeu ao seu restauro e conservação. O filme, cuja única informação técnica é referente aos intertítulos – escritos pelo Capitão Almeida Moreira – foi rodado no início dos anos 30 do século XX, com o propósito de promover a cidade de Viseu. Ao longo dos seus 30 minutos, mostra os locais e monumentos mais representativos da cidade da época, como, por exemplo, a Sé-catedral, o painel de azulejos da Praça da República e vários aspectos ligados a características dos seus habitantes. O filme, hoje propriedade da Câmara Municipal de Viseu, pode ser visto na Casa-Museu Almeida Moreira e em outras iniciativas organizadas pela CMV.