Inventário
O Inventário do Museu do Falso é a explicitação autoral e conceptual, bem como técnica, das peças criadas para o Museu. Todas são concept-specific e concebidas e/ou executadas por autores (ou em contextos) relacionados com a espacialidade delimitada pelos “Núcleos” nos quais se organiza o Museu do Falso.
Originalmente circunscrito à região de Viseu (em sentido alargado), existem actualmente Núcleos de Viseu, Besteiros (Tondela), Oliveirinha e, a partir de 2022, um Núcleo Linguístico, orientado para uma espacialidade perceptiva (com suas tensões latentes) e internacional.
O propósito de criação de artefactos e documentos baseou-se na premissa das realidades alternativas, generalizada em tempos mais recentes: “e se”, em algum outro espaço/dimensão, um dado momento Histórico não tivesse ocorrido do modo como ele efectivamente se verificou para nós; ou como foi registado para a posteridade?
No Inventário apresentam-se as peças enquanto tal e a fundamentação verídica ou pelo menos verificável até ao momento (um State of the Art tíbio), relacionado com a falsidade concebida e executada. A numeração do Inventário não corresponde à sequência e numeração do Catálogo.